Data: 06-02-2012
Criterio:
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie de ampla distribuição. Apesar de ocupar uma área restrita (AOO=82 km²) não existem ameaças descritas nem evidências de declínio contínuo nas subpopulações. Assim, Dyckia minarum foi avaliada como "Menos preocupante" (LC).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Dyckia minarum Mez;
Família: Bromeliaceae
D. minarum distingue-se facilmente das demais espécies de São Paulo pelas brácteas do escapo amplas e longas que superam em muito os entrenós e pelas brácteas florais muito desenvolvidas superando as flores (Wanderley et al., 2007).
Simão (2008) considerou a espécie abundante nos refúgios vegetacionais altomontanos do Morro Anhangava, no Parque Estadual Serra da Baitaca, Paraná.Nos afloramentos rochosos próximos ao cume é comum a presença das Bilbergia distackia e Dyckia minarum (Simão, 2008).
A espécie ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás (Forzza et al., 2011).A espécie é frequente nos campos rupestres de Minas Gerais. Wanderley et al. (2007) fazem a primeira referência da espécie para São Paulo, onde foi encontrada em campos pedregosos, próximos a divisa com Minas Gerais.Versieux (2005) afirma que a espécie possui ampla distribuição e é típica de áreas de campo em Cerrado.
A espécie foi considerada caméfita e hemiepífita por Simão (2008). Versieux; Wendt (2006) afirmam que a espécie ocorre como saxícola, terrestre em Minas Gerais, em afloramento rochosos entre 630 e 1.400 m, com o pico de floração entre outubro e novembro.Segundo Reitz (1983), a espécie é rupícola ou terrícola, florífera de 40 a 60 cm de altura com inflorescência sub ou multifloral (até 40 flores), heliófita e seletiva xerófita, muito rara em Santa Catarina.
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Presumivelmente Extinta" (PE) na Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
4.3 Corridors
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre no Corredor Central de biodiversidade da Mata Atlântica (Matinelli et al., 2008).
- WANDERLEY, M. G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S. ET AL. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo, SP: Instituo de Botânica, 2007.
- VERSIEUX, L. M.; WENDT, T. Checklist of Bromeliacea of MInas Gerais, Brazil, with Notes on Taxonomy and Endemism. Selbyana, v. 27, n. 2, p. 107, 2006.
- CEUSNEI SIMÃO. Caracterização Florística e Espectro Biológico de Refúgios Vegetacionais Altomontanos no Morro Anhangava, Parque Estadual Serra da Baitaca, Paraná. Dissertação de Mestrado. Curitiba, PR: Universidade Federal do Paraná, 2008.
- REITZ, R. Bromeliáceas, e a malária - Bromélia Endêmica. 1983. 559 p.
- ALVES, R.J.V.; KOLBEK, J. Summit vascular flora of Serra de São José, Minas Gerais, Brazil. Check List, v. 5, n. supl.1, p. 035-073, 2009.
- MARTINELLI, G.; VIEIRA, C. M.; LEITMAN, P. ET AL. Bromeliaceae. In: STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A. ET AL. Plantas da Floresta Atlântica. p.186, 2009.
- MARTINELLI, G.; VIEIRA, C. M.; GONZÁLEZ, M. ET AL. Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: Lista de Espécies, Distribuição e Conservação. Rodriguésia, v. 59, n. 1, p. 209-258, 2008.
- FORZZA, R. C.; COSTA, A. SIQUEIRA FILHO, J. A. ET AL. Dyckia in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB006046>. Acesso em: 01 de Fevereiro de 2011.
- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, SÃO PAULO. SMA-SP. RESOLUçãO SMA N. 48 DE 2004. Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.
CNCFlora. Dyckia minarum in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Dyckia minarum
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 06/02/2012 - 17:42:00